Policiais
civis e agentes penitenciários entraram em greve à zero hora desta segunda
Os grevistas
irão protestar contra a quebra do acordo de pagamento dos reajustes salariais
escalonados.
Cerca de 15 entidades que representam servidores
do Estado assinaram um documento aprovando a proposta de paralisação e greve
que foi iniciada nesta segunda-feira (24) a partir da zero hora. Paralisaram
suas atividades nesta segunda os policiais civis, que ficam parados por três
dias, e os agentes penitenciários que param por tempo indeterminado.
As
categorias também farão manifestação no Palácio de Karnak, na manhã de hoje. O
diretor do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores Administrativos da
Secretaria de Segurança, Vilobaldo Carvalho, disse que o movimento atinge 80%
dos servidores, entre ativos e inativos. Os grevistas irão protestar contra a
quebra do acordo de pagamento dos reajustes salariais escalonados.
O
Governo do Estado alega que não poderá efetuar os pagamentos por conta da
recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que ordenou corte de gastos
para que a administração pública retome o controle dos gastos com pessoal,
diminuindo o percentual limite previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, que
é de 49%, quando atualmente os gastos com pessoal estão em 52% da receita
corrente líquida.
A
orientação do TCE (Tribunal de Contas do Estado) é que foi de que os acordos
firmados de 1º de julho em diante não poderiam ser concedidos. Mas todas essas
leis de reajustes foram aprovadas antes. A dos servidores da Secretaria
Estadual de Saúde foi em 2012. A dos policiais civis e delegados foi de 2013.
Farmacêuticos, estudantes e entidades da classe farmacêutica fazem grande
manifestação contra a votação da Medida Provisória 653/2014, que alteram as
leis da Farmácia, nesta segunda-feira, às 8h na Avenida Frei Serafim.
A
concentração será em frente ao Hospital Getúlio Vargas Depois, seguirão para a
frente do Palácio do Karnak.
Edição: Frank Cardoso (Portal
Boca do Povo)
Fonte:
meionorte.com
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