Gasolina
deve subir 8% em 2015, energia 27,6% e gás de cozinha 3%, estima Banco Central
Com isso,
preços administrados deverão avançar 9,3% em 2015. Se confirmada, será a maior
alta dos administrados em 11 anos.
O Comitê de Política Monetária (Copom) alterou
substancialmente a previsão para a inflação de tarifas públicas no Brasil.
Aumentou a projeção de alta dos preços administrados de 6% para 9,3% neste ano.
Os principais motivos desse salto foram a previsão de elevação de 8% na
gasolina porque o governo aumentou os impostos no início deste ano e de nada
menos que 27,6% nos preços da energia elétrica por causa da seca no país.
No começo de janeiro Eduardo Braga, ministro de
Minas e Energia, disse que o aumento médio nas tarifas de eletricidade no país
em 2015 ficará abaixo de 40% "com certeza", rebatendo previsões de
analistas do mercado financeiro que estimavam a alta superior a este patamar.
Outros estimam algo em torno de 30% a 35%.
Incertezas no setor elétrico e as novas altas nos
impostos, sobretudo os que impactam no preço da gasolina e que começam a valer
em fevereiro, são os principais motivos para que os analistas do mercado
financeiro esperem que a inflação oficial do ano ultrapasse o teto da meta do
governo, de 6,5%. Cada vez mais há a expectativa que o IPCA feche 2015 acima de
7%, o que seria o pior ano da inflação desde 2004.
Gás
de cozinha e telefonia fixa
O Banco Central estimou ainda, na ata do Copom divulgada na manhã desta quinta-feira, que o preço do gás de cozinha deve ter um aumento de 3% neste ano, enquanto que a telefonia fixa deve ter alta de 0,6% em 2015.
O Banco Central estimou ainda, na ata do Copom divulgada na manhã desta quinta-feira, que o preço do gás de cozinha deve ter um aumento de 3% neste ano, enquanto que a telefonia fixa deve ter alta de 0,6% em 2015.
Edição:
Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)
Fonte:
Agência O Globo
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