Casos
de linchamento e agressão crescem em cidade do litoral do PI
A autoridade
policial militar recomenda que as pessoas evitem o exercício arbitrário das
próprias razões, conhecido como fazer justiça com as próprias mãos.
No esforço de punir um suposto transgressor ou
mesmo intimidar é que está cada vez mais comum à população se envolver em
linchamentos. Em Parnaíba está corriqueiro o comportamento, tendo como base a
impunidade dos criminosos. Este tipo de violência acaba sendo visto por muitos
como um espetáculo público.
O tenente coronel Adriano Ursulina de Lucena,
comandante do 2° Batalhão de Polícia Militar do Piauí, alertou a sociedade para
que não enverede por este caminho; pois a agressão pode terminar em lesão
corporal, homicídio com concurso de pessoas ou homicídio doloso. A autoridade
policial militar recomenda que as pessoas evitem o exercício arbitrário das
próprias razões, conhecido como fazer justiça com as próprias mãos.
Na oportunidade, informou que a totalidade dos
casos de violência em Parnaíba tem alguma ligação com o tráfico de drogas. O
comportamento violento de algumas pessoas que se envolvem em linchamento pode
estar relacionado à sensação de impunidade, a liberdade de alguns criminosos
mediante artifícios legais, ou a reincidência no crime.
Diante disso, o tenente coronel Adriano Lucena
recomendou para que as pessoas procurem não seguir pelo caminho do linchamento
e, em caso de imobilização do infrator, a polícia deve ser comunicada pelo
número 190 ou pelos telefones funcionais. Fazer justiça com as próprias mãos é
um crime contra o Estado e é este quem deve executar ações com base na
legislação.
Edição:
Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)
Fonte:
Portal Costa Norte
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