domingo, 20 de novembro de 2016

MAIS UM CASO

Menina é estuprada pelo padrasto no Piauí e grava abuso com o celular
Caso aconteceu em São João da Serra e vítima tem apenas 9 anos. Polícia foi acionada pelo Conselho Tutelar e padrasto foi preso em flagrante.

Mais um caso de estupro de criança foi registrado no Piauí. Desta vez foi contra uma criança de apenas 9 anos na cidade de São João da Serra. De acordo com a Polícia Civil, o padrasto da criança, de 29 anos, é o principal suspeito de cometer os abusos. Ele foi preso na noite da última quinta-feira (17). Mesmo em situação vulnerável, a menina chegou a gravar vídeos com o celular mostrando momentos dos abusos.

Homem está preso na delegacia de Castelo do Piauí (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
“Fomos acionados pelo Conselho Tutelar da cidade e os abusos foram descobertos pela mãe da criança que estranhou o seu comportamento. A menina estava agressiva, arisca e apresentando problemas na escola. Com isso, a mãe chamou para conversar e conseguiu com que a menina contasse tudo que estava acontecendo. Depois disso, ela orientou a menina a gravar o abuso com o celular e em seguida acionou os conselheiros”, explicou o delegado Renato Pinheiro, da Delegacia Regional de Castelo do Piauí.

Ainda segundo informações da polícia, a mãe tinha um relacionamento com o homem de 29 anos, há cerca de 4 meses. A conjunção carnal não teria sido efetuada, como disse o delegado. “A menina conta que os abusos começaram no domingo. A nossa suspeita é que não teve conjunção carnal, mas só os atos, os toques já se configuram abuso e de vulnerável por se tratar de uma criança”, disse o delegado Renato Pinheiro.

Uma equipe da Polícia Civil foi até o local e conseguiu deter o suspeito. Ele foi encaminhado para a delegacia de Castelo do Piauí. “Com as informações e provas feitas pela própria menina começamos os procedimentos de colher os depoimentos. Ele nega o caso mesmo a polícia confrontando com as provas", afirmou o delegado.

A criança foi encaminhada para Teresina para atendimento e acompanhamento no Serviço de Apoio à Mulher Vítima de Violência Sexual (Samvis) e para realização dos laudos necessários.

O homem está detido e a prisão em flagrante deve ser convertida em prisão preventiva, com isso, a polícia tem dez dias para concluir o inquérito.

Edição: Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)
Fonte: G1-PI

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