Caixão
com corpo é abandonado em cima de túmulo em cemitério no litoral do PI
Uma guarnição
da Companhia Independente de Policiamento Turístico (CIPTUR), comandada pelo
cabo Israel Fernandes foi até o local e constatou o suposto abandono.
O corpo do jovem Ricardo de Araújo Silva, 24 anos, conhecido “Rato da Maré”, encontrado morto com sinais de violência, no final da tarde de domingo (08), e parcialmente enterrado em um morro de Luís Correia, teve o sepultamento dificultado nesta segunda-feira (09).
O corpo foi liberado, pelo Instituto Médico Legal
de Parnaíba, para a família que providenciou o enterro junto a Prefeitura de
Luís Correia. Um funcionário assegurou que até às 17h uma cova estaria pronta
para a realização do sepultamento. Quando o pai de Ricardo Araújo, o senhor
Flávio Vieira da Silva, 58 anos, chegou ao cemitério para o enterro não havia
cova alguma. Sem saber o que fazer deixou o caixão em cima de um túmulo
próximo.
Uma
guarnição da Companhia Independente de Policiamento Turístico (CIPTUR),
comandada pelo cabo Israel Fernandes foi até o local e constatou o suposto
abandono. Quando saia do cemitério, o cabo Israel encontrou um senhor e
questionou sobre o motivo de um corpo estar abandonado, foi quando o homem se
apresentou como o pai do que estaria a ser sepultado e, inconformado, falou do
impasse.
Para
garantir o enterro do filho, o senhor Flávio tinha que pagar para que um
coveiro fizesse a cova. Fato este que se desencontrou com o acordo feito
anteriormente com um funcionário da prefeitura. No momento, a guarnição seguiu
para a casa da prefeita de Luís Correia e seu esposo pagou para que a
intervenção fosse feita. Por encontrar o caixão em abandono, outras pessoas se
revoltaram com o ocorrido, alegando negligência. Ao retornar para o cemitério,
Flávio Silva se deparou com o filho sendo sepultado por outros parentes que
também estavam se articulando para que o enterro fosse garantido.
Edição:
Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)
Fonte: Proparnaíba
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