Ciro
Nogueira é investigado em cinco inquéritos no STF
Entre os crimes atribuídos ao senador, estão corrupção,
lavagem e ocultação de bens.
O senador piauiense Ciro Nogueira
(PP) já é alvo de cinco inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), o mais
recente foi aberto no dia 14 de abril, por determinação do ministro Edson Fachin, devido a
citações de Ciro em delações de ex-executivos do grupo Odebrecht.
Senador Ciro Nogueira. |
Entre os crimes atribuídos ao senador, estão
corrupção, lavagem e ocultação de bens. Entenda:
Inquérito 2191 –
O Ministério Público Federal denunciou Ciro Nogueira por prevaricação, crime
praticado por funcionários públicos contra a administração em geral. O processo
teve como relator o ministro Ayres Brito, mas foi arquivado.
Inquérito 3910 –
Os alvos são Ciro e a esposa, deputada federal Iracema Portella, quando Ciro
ainda era deputado federal. A denúncia é de suposta prática de crimes de fraude
em licitações e desvio de recursos públicos. O processo está concluso ao
relator, ministro Luiz Fux, desde de 29 de março de 2017.
Inquérito 3989 –
Investiga um grupo criminoso organizado, comandado e articulado por políticos
integrantes de diversos partidos, com o fim de viabilizar enriquecimento
ilícito daqueles e de grupos empresariais, bem como financiar campanhas
eleitorais, a partir de desvios públicos de diversas empresas estatais e entes
da administração direta e indireta.
Entre os denunciados estão o deputado Aguinaldo
Ribeiro, o lobista Fernando baiano, ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o
ex-presidente do Senado Renan Calheiros , senador Romero Jucá , deputado Waldir
maranhão.
Em outubro do ano passado, o [falecido] ministro
Teori Zavaski determinou o desmembramento do inquérito, ficando apenas
“referente aos membros do grupo criminoso organizado inseridos no Partido
Progressista – PP”.
Inquérito 4074 –
é o primeiro inquérito contra Ciro no âmbito da Operação Lava Jato. Relata pagamento de propina, de forma oculta,
pela UTC Engenharia S/A, por meio de seu presidente Ricardo Ribeiro Pessoa, ao
senador. “As vantagens indevidas foram recebidas disfarçadamente pelo
parlamentar com o auxílio de Fernando Mesquita de Carvalho Filho, Fernando de
Oliveira Hughes Filho e Sidney Sá das Neves”.
Inquérito 4407 –
é o mais recente, aberto em 14 de abril deste ano, por determinação do ministro
Fachin, baseado nas delações de Cláudio Melo Filho e outros ex-diretores do
grupo Odebrecht. De acordo com os delatores, Ciro recebeu R$ 1,6 milhão em
propina da empreiteira nos anos de 2010 e 2014.
Edição:
Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)
Fonte:
Viagora
Nenhum comentário:
Postar um comentário