Matriarca da família envenenada em Parnaíba é presa pela Polícia Civil
Maria dos Aflitos e seu companheiro foram os únicos que não se ingeriram a comida com veneno.
A Polícia Civil do Piauí prendeu
nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (31) Maria dos Aflitos, a
matriarca da família que morreu envenenada, na cidade de Parnaíba, litoral do
Piauí.
Maria dos Aflitos e o seu companheiro, Francisco de
Assis Pereira da Costa, que se encontra preso acusado de ser o responsável
pelas mortes, foram os únicos que não comeram o arroz envenenado.
Na manhã desta sexta-feira, a Polícia Civil deu
cumprimento a um mandado de prisão temporária em desfavor de Maria dos Aflitos
e conduziu outras pessoas para prestar depoimento na delegacia.
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Maria dos Aflitos e Francisco de Assis foram presos sob suspeita de participação nos crimes. |
Entenda o caso
Das 9 pessoas que comeram arroz envenenado, cinco
delas, que pertencem a mesma família, morreram: as crianças Igno Davi da Silva
(1 ano e 8 meses), Maria Lauane da Silva (3 anos), Maria Gabrielle Fontenele
Lopes Silva (4 anos), Francisca Maria da Silva (mãe das crianças), Manoel
Leandro da Silva, de 18 anos (irmão de Francisca Maria) que morreram.
Além deles, Maria Jocilene da Silva, de 32 anos (que
é vizinha da família), também morreu na última semana.
Uma adolescente de 17 anos (sobrinha de Francisca
Maria da Silva) e um adolescente de 11 anos (filho de Joceline) foram
internados, pois ingeriram alimentos envenenados
Prisão do suspeito do crime
Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, foi
preso no dia 08 de janeiro pela Polícia Civil como principal suspeito de
envenenar as vítimas, dentre elas a sua enteada, Francisca Maria Silva, e os
filhos dela.
Ele também está sendo apontado como suposto
responsável pelo envenenamento de João Miguel Silva e Ulisses Gabriel Silva, de
7 e 8 anos, que morreram no final do ano de 2024. As duas crianças também são
filhas da sua enteada, Francisca Maria Silva.
O caso está sob investigação do delegado Abimael
Silva, da Delegacia de Combate ao Homicídio, Tráfico de Drogas e Latrocínio de
Parnaíba (DHTL).
Edição: Frank Cardoso (Portal Boca do
Povo)
Fonte: GP1
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