4ª vítima: mãe de crianças envenenadas com cajus morre em Parnaíba
Outras 3 pessoas da mesma família também morreram após consumirem um arroz com chumbinho.
Francisca Maria Silva, de 32 anos, morreu na
madrugada desta terça-feira (07) no Hospital Nossa Senhora da Família, em
Parnaíba. A mulher é a quarta vítima por complicações do caso de envenenamento
coletivo na cidade.
Francisca Maria é mãe de Ulisses Gabriel e João Miguel, que morreram
em 2024 após consumirem cajus envenenados. Segundo a investigação, os frutos
que as crianças comeram estavam contaminados com chumbinho.
Entenda o caso
No dia 31 de dezembro, um novo caso de envenenamento
foi registrado na família. Oito pessoas passaram mal após almoçar. Segundo os
testes feitos pela polícia científica, foi identificado a presença de uma
substância tóxica semelhante ao “chumbinho” presente no arroz que a família
consumiu.
A pequena Luane, de 3 anos, morreu nesta
segunda-feira (6). Além dela, seu irmão e o tio também vieram a óbito por
consequências do envenenamento.
A Polícia vai continuar investigando o caso para
descobrir de quem foi a autoria do crime.
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Francisca Maria Silva, 32 anos morreu nesta terça-feira no HEDA. |
O diretor Técnico do Hospital Estadual Dirceu
Arcoverde (HEDA), Carlos Teixeira, emitiu nota lamentando o falecimento de
Francisca.
Veja a íntegra
O Hospital Estadual Dirceu Arcoverde
(HEDA) lamenta profundamente o falecimento de uma paciente adulta ocorrido na
terça-feira (7), em decorrência de um suposto caso de envenenamento.
A paciente estava sob os cuidados da
instituição desde o dia 1º, e o óbito foi constatado por volta das 3h07. Após a
confirmação do falecimento, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal
(IML) para os procedimentos necessários.
Neste momento de imensa dor, expressamos
nossas sinceras condolências à família da paciente e reafirmamos que a equipe
multidisciplinar do HEDA trabalhou com total dedicação, seguindo todos os
protocolos e medidas necessárias para garantir o melhor atendimento durante sua
permanência na unidade.
O HEDA reafirma seu compromisso com a
saúde e o bem-estar da população, assim como com a transparência em suas ações.
Em conformidade com a legislação vigente sobre privacidade, não serão
fornecidos detalhes adicionais sobre o caso.
Atenciosamente,
Dr. Carlos Teixeira
Diretor Técnico do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA)
Edição: Frank Cardoso (Portal Boca do
Povo)
Fonte: Lupa1 / A10+
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