Novo laudo pode inocentar mulher acusada de matar dois irmãos envenenados em Parnaíba
Com isso, agora a suspeita pelo envenenamento dos irmãos João Miguel da Silva, 7 anos, e Ulisses Gabriel da Silva, 8 anos, recai sob o homem casado com a avó dos meninos.
O programa Fantástico, da Rede Globo, informou na
noite deste domingo (12), que obteve com exclusividade novo laudo dos cajus
supostamente envenenados. Não havia traços de veneno nas frutas – o que
indica ter havido um engano sobre a morte de duas crianças em Parnaíba, cinco
meses atrás, que recaiu sobre Lucélia Maria Gonçalves, que está presa, teve a
casa incendiada e, pelo desenrolar dos fatos, é inocente das mortes que lhe
foram imputadas.
Segundo o programa, a perícia nos cajus que teriam
sido comidos pelos meninos antes de morrer, e onde a polícia acreditava estar o
veneno usado por Lucélia Maria Gonçalves, que era vizinha da família deles -
terbufós, mais conhecido como chumbinho, foi liberado apenas nesta quinta-feira
e apontou que não havia presença da substância nas frutas.
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Com isso, agora a suspeita pelo envenenamento dos
irmãos João Miguel da Silva, 7 anos, e Ulisses Gabriel da Silva, 8 anos, recai
sob o homem casado com a avó dos meninos, que Francisco de Assis da Costa,
padrasto da mãe das crianças, que está preso sob suspeita de ter
envenenado o baião de dois que resultou na morte de mais quatro pessoas, seus
dois enteados, Manoel Leandro da Silva e Francisca Maria da Silva, mãe dos dois
meninos mortos em agosto, e de outras duas crianças que também morreram: Igno
David e Lauane da Silva.
Segundo a reportagem do Fantástico, mesmo após
preso, o agora suspeito de seis mortes de pessoas da família de sua esposa,
seguiu fazendo comentários preconceituosos sobre os enteados: “Era como se eu
tivesse tentando civilizar uma gente, uma civilização de índio. Primata,
sabe?".
No inquérito policial está informado que na
madrugada da virada do ano, enquanto todos dormiam, Franciso contaminou o arroz
com veneno e no dia seguinte insistiu para que fosse servido no almoço.
Ele nega que tenha cometido os crimes e sua defesa
afirma que Francisco é inocente, pois alega não haver elementos de prova que
indiquem a participação dele no ato que resultou em quatro mortes nos primeiros
dias do ano.
Edição: Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)
Fonte: Portal AZ
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