TCE suspende contratos no valor de R$ 1,6 milhão da Prefeitura de Cocal
A liminar foi concedida nessa quinta-feira (28), após denúncia do prefeito eleito Cristiano Britto.
A Conselheira Lilian Martins,
do Tribunal de Contas do Estado do
Piauí (TCE-PI), concedeu medida cautelar nessa quinta-feira
(28) determinando a suspensão imediata de seis contratos e aditivos da
Prefeitura Municipal de Cocal. A medida foi tomada em resposta a uma denúncia
formulada pela equipe de transição do prefeito eleito, Cristiano Britto,
mostrando que a atual administração, liderada pelo prefeito Dr. Douglas, cujo
mandato se encerra em 31 de dezembro de 2024, vem celebrando contratos e
aditivos com valores desproporcionais à realidade local, sugerindo falta de
economicidade e planejamento orçamentário adequado.
A decisão afeta contratos que totalizam mais de R$
1,6 milhão, levantando suspeitas sobre possíveis irregularidades e falta de
planejamento orçamentário. Entre os contratos suspensos, destacam-se: Aditivo
de R$ 86.225,00 para serviços de manutenção de iluminação viária; adesão à Ata
de Registro de Preços para fornecimento de materiais de expediente, no valor de
R$ 460.522,75; registro de preços para aquisição de combustíveis, inicialmente
publicado por R$ 99.012,21 e posteriormente retificado para R$ 600.030,00; duas
adesões à Ata de Registro de Preços para aquisição de materiais escolares,
totalizando R$ 410.092,60 e um aditivo de R$ 59.925,00 para serviços de
dedetização e sanitização.
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A Conselheira Relatora fundamentou sua decisão
citando a "iminente possibilidade de contratações e aditivos contratuais
que possam gerar prejuízos ao erário municipal". Ela ressaltou que os
valores são significativos para um final de gestão e desproporcionais ao
período restante do mandato atual.
Além da suspensão dos contratos, a decisão determina
a citação do prefeito Douglas Lima e da secretária de Administração, Fernanda
Veras Carvalho, para que se manifestem no prazo de 15 dias úteis sobre as
ocorrências relatadas.
A decisão do TCE-PI busca proteger o patrimônio
público e garantir o equilíbrio financeiro do município para a próxima gestão.
Outros contratos suspensos
A conselheira Lílian Martins já havia suspendido
quatro atos administrativos também após denúncia de Dr. Cristiano: o termo
aditivo de acréscimo quantitativo nº 001/2024 referente ao Contrato nº
068/2024, o contrato de fornecimento nº 127/2024 referente à Adesão nº
017/2024, o termo aditivo de acréscimo ao contrato nº 108/2024, e o contrato de
fornecimento nº 128/2024 referente à Adesão nº 018/2024.
Outro lado
Procurado, na sexta-feira (29), o prefeito Dr.
Douglas não foi localizado. O espaço está aberto para esclarecimentos.
Edição: Frank Cardoso (Portal Boca do
Povo)
Fonte: Gil Sobreira (GP1)
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