Piauí segue sendo o estado com maior taxa de analfabetismo no país, diz IBGE
Os números ainda são os maiores do país, sendo que em 2022, 383 mil pessoas no estado, com 15 anos ou mais de idade, não sabiam ler ou escrever.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Contínua (PNAD Contínua) do IBGE, revelou em 7 de junho deste ano que o Piauí
continua sendo o estado com a maior taxa de analfabetismo do país. O estado
apresentou uma queda na taxa de analfabetismo entre os anos de 2016 e 2022, mas
mesmo assim, não subiu no ranking.
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Houve redução no percentual, mas o Piauí segue líder na taxa
de analfabetismo do país. (Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil) |
De acordo com os dados da pesquisa, divulgados pelo
IBGE, em 2016, a taxa de pessoas analfabetas no estado era de 16,1%, percentual
que em 2022, caiu para 14,8%. No entanto, os números ainda são os maiores do
país, sendo que em 2022, 383 mil pessoas no estado, com 15 anos ou mais de
idade, não sabiam ler ou escrever.
O percentual mais elevado de analfabetismo está
entre a população idosa, masculina e de cor preta e parda. A pesquisa também
constatou que a taxa de analfabetismo entre a população preta e parda no Piauí
é praticamente o dobro da encontrada entre a população branca.
Uma pequena redução do percentual de analfabetos
entre pessoas de 60 anos ou mais foi observada, o número diminuiu de 44,4% em
2016 para 40,4% em 2022, mas assim como nos demais levantamentos da pesquisa,
seguem altos em relação aos níveis observados no resto do país.
Outra constatação da PNAD Contínua é que o Piauí tem
o segundo menor indicador de conclusão do ensino básico obrigatório do Brasil,
com 40% da população de 25 anos ou mais de idade que já concluiu o ensino
médio, ficando acima apenas do estado da Paraíba.
No Brasil, a média de conclusão do ensino médio é de
53,2%, enquanto no Distrito Federal esse indicador atinge 71,3%. Os dados
mostram que há um caminho ainda longo a percorrer para que sejam alcançados
índices satisfatórios no que se refere à educação no estado.
Edição: Frank Cardoso (Portal Boca do
Povo)
Fonte: Com informações do IBGE
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