Vice-prefeito de Joaquim Pires é acusado de agressão; vítima pede Medida Protetiva
A vítima descreveu que, durante a discussão, o acusado teria pegado uma arma de fogo e a colocado em sua boca, proferindo ameaças.
A Polícia Civil do Piauí formulou junto à Justiça,
nesta quarta-feira, dia 11 de junho, um pedido de Medida Protetiva de Urgência
em favor de Amanda Pereira da Silva, de 25 anos. A solicitação veio após a
mulher alegar ter sofrido agressões por parte do vice-prefeito de Joaquim
Pires, José Oneide Araújo, mais conhecido como Sansão, de 46 anos.
O Boletim de Ocorrência, que o Boca do Povo
teve acesso, registrado na Delegacia de Polícia Civil de Piracuruca na mesma
data, detalha que Amanda Pereira da Silva relatou um histórico de agressões,
cuja motivação seria ciúmes. A vítima informou que convivia com José Oneide
Araújo e que já vinha sofrendo com o comportamento agressivo do acusado. Em uma
das ocasiões, em 25 de maio de 2025, a violência foi tão severa que Amanda, desmaiou
e precisou de atendimento hospitalar.
A narrativa da vítima, contida nos documentos
oficiais, descreve também que, durante uma discussão em sua residência, o
vice-prefeito teria utilizado uma arma de fogo para ameaçá-la, colocando-a em
sua boca. Além das ameaças, Amanda Pereira da Silva alega ter sido agredida
fisicamente com tapas e socos, o que resultou em lesões e a necessidade de um
laudo traumatológico.
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Vice-prefeito José Oneide Araújo, vulgo Sansão / Foto: Reprodução. |
Diante da gravidade dos relatos e da evidência de
violência doméstica, o Delegado de Polícia, Francisco Marcus Santiago Franklin,
que atua na Seccional Piripiri e Delegacia de Piracuruca, formalizou o pedido
de proteção. Agora, a Justiça deve se manifestar se acata ou não a solicitação de
conceder a Medida Protetiva de Urgência.
A solicitação policial, está fundamentada na Lei
Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), e impõe a José Oneide Araújo, entre outras
restrições, a proibição de se aproximar da vítima, de seus familiares e de
quaisquer testemunhas, estabelecendo um limite mínimo de 500 metros de
distância. Além disso, pede que o acusado seja impedido de manter qualquer tipo
de contato com Amanda por qualquer meio de comunicação. Além da restrição do
porte ou suspensão da posse de arma de fogo. Caso seja deferido o pedido, o
descumprimento das medidas pode acarretar em prisão preventiva.
A concessão da Medida Protetiva reforça o amparo
legal à vítima, buscando evitar novas agressões e garantir sua segurança.
A Polícia Civil segue com as investigações para a
completa elucidação dos fatos e a tomada das medidas cabíveis.
OUTRO LADO
O Boca do Povo não conseguiu
localizar o vice-prefeito para falar sobre o assunto até o fechamento da
matéria. O portal segue aberto para qualquer esclarecimento.
Por: Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)
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