A metamorfose de Gracinha: O adeus à trincheira de Mão Santa e o beija-mão ao PT
Enquanto a deputada se aproxima do governo, as frases históricas de seu pai ecoam como um alerta (ou uma condenação): RELEMBRE!
PIAUÍ - A política do
Piauí presencia um movimento que desafia a lógica e a história. A deputada Gracinha
Mão Santa (PP) ensaia sua adesão à base do Governo do PT, abandonando a
trincheira que seu pai, o ex-governador Mão Santa, construiu com suor e
retórica implacável.
Ao se alinhar ao Palácio de Karnak, Gracinha não
muda apenas de partido; ela tenta apagar décadas de um discurso que foi a alma
da família Mão Santa. Seria pragmatismo ou o abandono de uma identidade em
troca de espaços no poder?
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| Governador petista, Rafael Fonteles e a deputada Gracinha Mão Santa. |
O SILÊNCIO DAS FRASES QUE MARCARAM O
PIAUÍ
Enquanto a deputada se aproxima do governo, as
frases históricas de seu pai ecoam como um alerta (ou uma condenação):
"Tem três coisas que só se faz uma
vez na vida: nascer, morrer e votar no PT",
dizia Mão Santa. Gracinha parece disposta a testar a quarta opção: governar com
eles.
"Petista quando não está mentindo,
está roubando; quando não está roubando, está mentindo".
A frase pesada, marca registrada da retórica do pai, agora paira sobre a mesa
de negociações da filha com o Palácio de Karnak.
Ao celebrar vitórias passadas, o ex-prefeito
disparava: "Expulsamos os portugueses, agora o PT". Hoje, o
movimento de Gracinha sugere um convite de volta.
Mão Santa sempre classificou o PT como "uma
desgraça que se instalou no Piauí" e culpava os "escândalos do
partido" pela degradação da política nacional. Ver sua principal
herdeira política buscar abrigo justamente sob esse guarda-chuva é, no mínimo,
uma ironia histórica melancólica.
O RISCO DO ESVAZIAMENTO
Gracinha rasga a bandeira do antipetismo que deu
vitória ao seu grupo em 2016. Aliados alertam: o PT costuma "abraçar"
adversários até que eles percam sua força e se tornem figurantes.
A pergunta que fica para Parnaíba e para o Piauí: O
eleitor que sempre confiou na resistência dos Mão Santa vai aceitar esse
"beija-mão" ao governo? O poder vale o preço de enterrar o próprio
legado?
Da REDAÇÃO (Portal Boca do Povo)

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