quarta-feira, 3 de setembro de 2025

ALERTA

Desequilíbrio fiscal no Governo do Piauí: Contas em alerta total e futuro em risco

Em contrapartida, 80% dos outros estados conseguiram reduzir seus endividamentos. 

Uma análise detalhada das finanças do Piauí, baseada em dados do Tesouro Nacional, revela uma situação fiscal alarmante. Enquanto o estado enfrenta um crescente endividamento e um risco de colapso financeiro, a administração do governador Rafael Fonteles (PT) tem sido alvo de críticas por uma aparente discrepância entre as despesas e a efetividade das ações. Os números mostram um cenário de descontrole orçamentário que levanta sérias dúvidas sobre a sustentabilidade das políticas atuais.

Contas em alerta: o que os números revelam

Apesar de ter um superávit orçamentário de R$ 954 milhões, este número é considerado ilusório. O resultado primário, que desconsidera o pagamento de juros da dívida, foi negativo em R$ 323 milhões, mostrando que o estado não consegue gerar receita suficiente para cobrir seus custos operacionais e honrar os compromissos com a dívida.

A situação se agrava com o aumento de 11% da dívida pública em 2025, o maior crescimento entre todos os estados brasileiros no período. Em contrapartida, 80% dos outros estados conseguiram reduzir seus endividamentos. Atualmente, quase 10% da receita do Piauí é comprometida apenas com o pagamento de juros e amortizações, um dos percentuais mais altos do país.

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Governador Rafael Fonteles e Palácio de Karnak / Imagens: Divulgação

Impacto direto: a pressão sobre a população

O desequilíbrio fiscal já está se refletindo no dia a dia da população. A falta de dinheiro em caixa se tornou crítica, com 40% das despesas liquidadas no primeiro semestre de 2025 ainda não pagas. Isso tem gerado atrasos em pagamentos a fornecedores e prestadores de serviço, que já ameaçam atrasar salários e o 13º de seus funcionários.

Enquanto a situação de calamidade se desenha, a confiança de empresários e trabalhadores é abalada. A promessa de manter os programas sociais, apesar da crise, parece insuficiente para acalmar os ânimos diante de números tão preocupantes. A falta de dinheiro em caixa para pagar as despesas correntes sinaliza que o cenário de "poucas ações e muita mídia" pode custar caro ao estado.

O que esperar do futuro?

O descontrole fiscal do Piauí levanta preocupações sobre a capacidade de o governo do estado cumprir as suas obrigações. A gestão de Rafael Fonteles precisará enfrentar a dura realidade dos números e buscar soluções concretas para o problema fiscal. Enquanto isso, a população e os trabalhadores aguardam por ações que realmente resolvam o problema do endividamento, em vez de promessas que não condizem com a realidade econômica do estado.

Qual a sua opinião sobre a situação financeira do Piauí? Acredita que o governo conseguirá reverter o cenário de crise?

Fonte: Redação (Portal Boca do Povo)

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