EXCLUSIVO: Lula é
suspeito de ter se beneficiado do petrolão, diz Polícia Federal
Em razão das
suspeitas, polícia pediu ao STF autorização para tomar depoimento do
ex-presidente.
Agora é oficial: o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva é suspeito de ter se beneficiado do petrolão para obter
vantagens pessoais, para o PT e para o governo. A suspeita consta em documento
da Polícia Federal. Nele, pede-se ao Supremo Tribunal Federal autorização para
ouvir Lula no inquérito que investiga políticos na operação Lava Jato.
O documento, enviado ao STF anteontem, na quarta-feira, é assinado pelo
delegado Josélio Sousa, do grupo da PF em Brasília que atua no caso. Assim
escreveu o delegado: “Atenta ao aspecto político dos acontecimentos, a presente
investigação não pode se furtar de trazer à luz da apuração dos fatos a pessoa
do então presidente da República, LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA que, na condição de
mandatário máximo do país, pode ter sido beneficiado pela esquema em cursa na
PETROBRAS, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu
governo, com a manutenção de uma base de apoio partidário sustentada â custa de
negócios ilícitos na referida estatal”.
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Documento mostra pedido da Polícia Federal para ouvir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no inquérito que investiga políticos na operação Lava Jato (Foto: Reprodução) |
Para a PF, “os fatos evidenciam que o esquema que
ora se apura é, antes de tudo, um esquema de poder político alimentado com
vultosos recursos da maior empresa do Brasil”.
Diante de tais suspeitas, a PF elencou a lista de
pessoas do “primeiro escalão” que deveriam ser ouvidas. Lula está lá, embora
não tenha mais foro privilegiado. A PF não explica por que pediu ao Supremo a
tomada do depoimento - e não à primeira instância. “Neste cenário fático,
faz-se necessário trazer aos autos as declarações do então mandatário maior da
nação, LUIZ INACIO LULA DA SILVA, a fim de que apresente a sua versão para os
fatos investigados, que atingem o núcleo político-partidário de seu governo”.
Edição:
Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)
Fonte:
Época
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