Médicos do
Piauí paralisam atividades por 72 horas a partir desta terça, dia 28
"A
situação é preocupante e delicada. O Governo assinou um acordo e se comprometeu
com a categoria, porém não cumpre”, disse o médico Samuel Rego.
Médicos do Piauí cruzam os braços
por 72 horas a partir desta terça-feira (28). Serviços como consultas, exames e
cirurgias eletivas estão suspensos. Serão mantidos apenas atendimentos de
urgência e emergência. O vice-presidente do Sindicato dos Médicos do Piauí
(Simepi), Samuel Rego, explica que a categoria resolveu parar em protesto contra
o descumprimento do reajuste salarial de 30%, firmado no ano passado, e que
deveria ter sido pago no mês de maio.
"A situação é preocupante e delicada. O
Governo assinou um acordo e se comprometeu com a categoria, porém não cumpre. O
acordo foi firmado há um ano, baseado em planejamento. Ficou acordado que o
reajuste seria dividido em três etapas, sendo a primeira de apenas 8,5%, o que
não trará prejuízos para o Estado. Essa paralisação é de alerta porque já
esgotamos todos os recursos de negociações", disse o médico.
Nesta quinta-feira (30), a categoria se reúne para
discutir os rumos do movimento. Os médicos exigem que o Governo defina uma nova
data para conceder o reajuste. "Anteriormente, o Governo disse que
concederia o reajuste em maio e agora quer deixar em aberto. Isso é
inaceitável", reitera Samuel Rego.
Por meio de nota, a assessoria da Secretaria
Estadual de Saúde (Sesapi) informou que se reuniu com a categoria no último dia
(14) e anunciou que não teria como conceder o reajuste salarial acordado uma
vez que o Estado ultrapassou o limite prudencial da Lei de Responsabilidade
Fiscal (LRF). Para evitar prejuízo à população, os atendimentos de serviços
paralisados serão remarcardos e um novo calendário será divulgado.
Edição:
Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)
Fonte:
cidadeverde.com
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