Governo do petista Rafael Fonteles tenta empurrar taxas 'da água e do sol' goela abaixo dos piauienses
A resistência da sociedade e a
intervenção da Justiça mostram que nem toda nova taxa pode ou deve ser aceita
sem questionamento.
Em
um movimento que se tornou rotineiro, o Governo do Piauí, sob a gestão de
Rafael Fonteles (PT), parece estar empenhado em encontrar novas maneiras de
onerar a população. O que a princípio pode ser vendido como medidas de
arrecadação, na prática se traduz em mais uma taxa sendo empurrada goela abaixo
dos piauienses, desta vez, sobre o uso da água e do sol. As informações foram
publicadas nesta terça-feira (19), pelo portal Oito Meia.
A mais alarmante dessas cobranças, a taxa da água,
já é uma realidade amarga para os produtores rurais. Cobrada pelo uso de poços,
essa taxa varia de R$ 0,05 a R$ 0,15 por metro cúbico para necessidades
básicas, podendo chegar a R$ 0,50 para empresas. Ignorando os apelos de
pequenos e médios agricultores, o governo não recuou, e a instalação de
hidrômetros nos poços já é uma realidade. A crítica é clara: taxar a produção
no campo é inviabilizar o trabalho de quem mais precisa de incentivo,
aumentando custos e sufocando cadeias produtivas.
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Governador Rafael Fonteles / Foto: Lucas Dias - GP1 |
Como se não bastasse, o governo tentou criar uma
taxa sobre a energia solar, cobrando ICMS sobre o excedente de energia gerado
por residências e injetado na rede elétrica. No entanto, a tentativa de taxar o
sol encontrou um obstáculo na Justiça. Uma liminar suspendeu a cobrança,
concordando com a argumentação de que a energia produzida para consumo próprio
não pode ser considerada uma mercadoria. A decisão é um alívio e um forte
recado ao governo: a criatividade na hora de criar tributos precisa ter limites,
e a lei é clara.
Em um estado que já possui uma das maiores cargas
tributárias do país, essas novas cobranças reforçam a percepção de que a
prioridade fiscal do governo é a de aumentar a arrecadação a todo custo, sem
levar em conta o impacto direto na vida do cidadão comum e dos produtores. A
resistência da sociedade e a intervenção da Justiça mostram que nem toda nova
taxa pode ou deve ser aceita sem questionamento.
Por: Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)
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