Menina é estuprada pelo padrasto no
Piauí e grava abuso com o celular
Caso aconteceu
em São João da Serra e vítima tem apenas 9 anos. Polícia foi acionada pelo
Conselho Tutelar e padrasto foi preso em flagrante.
Mais um caso de estupro de criança foi registrado
no Piauí. Desta vez foi contra uma criança de apenas 9 anos na cidade de São
João da Serra. De acordo com a Polícia Civil, o padrasto da criança, de 29
anos, é o principal suspeito de cometer os abusos. Ele foi preso na noite da
última quinta-feira (17). Mesmo em situação vulnerável, a menina chegou a
gravar vídeos com o celular mostrando momentos dos abusos.
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Homem está preso na delegacia de Castelo do Piauí (Foto: Divulgação/Polícia Civil) |
“Fomos
acionados pelo Conselho Tutelar da cidade e os abusos foram descobertos pela
mãe da criança que estranhou o seu comportamento. A menina estava agressiva,
arisca e apresentando problemas na escola. Com isso, a mãe chamou para
conversar e conseguiu com que a menina contasse tudo que estava acontecendo.
Depois disso, ela orientou a menina a gravar o abuso com o celular e em seguida
acionou os conselheiros”, explicou o delegado Renato Pinheiro, da Delegacia
Regional de Castelo do Piauí.
Ainda segundo informações da polícia, a mãe tinha
um relacionamento com o homem de 29 anos, há cerca de 4 meses. A conjunção
carnal não teria sido efetuada, como disse o delegado. “A menina conta que os
abusos começaram no domingo. A nossa suspeita é que não teve conjunção carnal,
mas só os atos, os toques já se configuram abuso e de vulnerável por se tratar
de uma criança”, disse o delegado Renato Pinheiro.
Uma equipe da Polícia Civil foi até o local e
conseguiu deter o suspeito. Ele foi encaminhado para a delegacia de Castelo do
Piauí. “Com as informações e provas feitas pela própria menina começamos os
procedimentos de colher os depoimentos. Ele nega o caso mesmo a polícia
confrontando com as provas", afirmou o delegado.
A criança foi encaminhada para Teresina para
atendimento e acompanhamento no Serviço de Apoio à Mulher Vítima de Violência
Sexual (Samvis) e para realização dos laudos necessários.
O homem está detido e a prisão em flagrante deve
ser convertida em prisão preventiva, com isso, a polícia tem dez dias para
concluir o inquérito.
Edição:
Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)
Fonte:
G1-PI
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