Governador quer regras para festas de Réveillon e testagem para trabalhadores
Segundo Wellington Dias, o Estado vai trabalhar para que as comemorações sejam adequadas a realidade atual. Vai ter réveillon? Vai. Vai ter aglomeração? Não.
O governador Wellington Dias (PT) deixou claro que
não vai abrir mão de um regramento para evitar a disseminação da Covid-19 nas
festas de Réveillon. Ele defende desde medidas de distanciamento em eventos
como testagem para turistas de outros estados e para as pessoas que vão
trabalhar na virada de ano. Hoje (10), o COE (Comitê de Operações Emergenciais)
do Estado se reúne para anunciar as novas medidas.
“O que nós estamos trabalhando é o que é possível
dentro da regra. Claro que nós vamos ter que comemorar o final do ano, porém,
vai ter que ser dentro da regra. Será em local fechado? Em local aberto? Quais
são as regras? Qual a regra de distanciamento de uma mesa para outra? Qual a
regra na chegada? Estão vindo pessoas de fora? Eu não quero que traga o
coronavírus e tem que examinar uma a uma na chegada”, defendeu o governador.
Segundo Wellington Dias, o Estado vai trabalhar
para que as comemorações sejam adequadas a realidade atual.
“As pessoas que vão trabalhar também não podem
transmitir. Tem que todas serem testadas. O regramento nós não vamos abrir mão
dele. Vai ter réveillon? Vai. Vai ter aglomeração? Não. Vamos trabalhar para
que a gente tenha uma forma de comemoração adequada a uma realidade de
coronavírus”, afirmou.
O governador ressaltou que o Piauí está numa
situação de estabilidade, mas que não pode descuidar. “Conversei com a equipe
técnica e não podemos sair da linha que viemos até agora. Nós já percebemos
que, aquilo que nós colocamos de regramento está dando resultado. Não há casos
de contaminação nos comércios, nas atividades em que as pessoas cumprem as
regras, porém, toda vez que eu tenho gente sem máscara, pessoas aglomeradas,
ali eu tenho contaminação”, destaca.
Wellington Dias pede o apoio da população e frisa
que vai cobrar que cada um faça a sua parte.
“Muita gente não vai viver esse réveillon porque o
coronavírus matou e eu não quero isso pra ninguém. Eu quero que as pessoas
compreendam, são medidas duras, antipáticas, mas nós não vamos abrir mão delas.
Ninguém quer a segunda onda. Todo mundo tem que fazer a sua parte e como
governador eu vou cobrar com toda força e toda coragem pra gente ter bom
resultado”, finalizou.
Edição:
Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)
Fonte: Cidade Verde
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