sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

COMPRA DE VOTOS

Ministério Público pede cassação do diploma da vereadora Professora Adriana em Cocal

A vereadora reeleita está sendo acusada de negociar compra de votos com uma eleitora em troca de R$ 200,00. CONFIRA A GRAVAÇÃO DA VEREADORA NEGOCIANDO! 

O Ministério Público Eleitoral, por meio do promotor Francisco Túlio Ciarlini Mendes, ingressou com representação no dia 11 de dezembro contra a vereadora eleita em Cocal, Adriana Luiza Passos Borges, mais conhecida como Professora Adriana (Progressistas), que está sendo acusada de compra de votos.

De acordo com o Ministério Público, no dia das eleições (15 de novembro) começou a circular uma gravação no WhatsApp onde supostamente a vereadora negocia com uma eleitora a compra de cinco votos, que seriam dela e de membros da família, pelo valor de R$ 200,00.

Tomando conhecimento dessas informações, o promotor instaurou Procedimento Preparatório Eleitoral a fim de apurar a prática de possível captação ilícita de sufrágio pela vereadora, que em sua defesa alegou que a eleitora de fato havia lhe procurado, oferecendo “votos sem compromisso”. Adriana argumentou que ficou desconfiada e, orientada pelo advogado de sua coligação, decidiu preparar um flagrante e chamar a polícia. Para isso, ela sustenta que ligou para a eleitora simulando a compra de votos.

“As condutas praticadas por Adriana Luiza Passos Borges, consistentes em ligar para a eleitora dizendo-lhe que iria na sua casa e que ela não fizesse compromisso com ninguém, e depois ligar novamente prometendo-lhe a quantia em dinheiro de R$ 200,00 em troca dos cinco votos dela e de seus familiares, configura a prática de captação ilícita de sufrágio”, ressaltou o promotor Francisco Túlio.

Diante disso, o promotor pediu a cassação do registro de candidatura ou do diploma da vereadora Adriana Luiza e a aplicação de multa prevista na Lei das Eleições, que pode variar entre R$ 1.064,10 e R$ 53.205,00.

Confira a gravação onde supostamente a vereadora negocia compra de votos:

Edição: Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)

Fonte: GP1

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