Coren-PI interdita Unidade de Saúde em Bom Princípio do Piauí
Segundo Coren-PI, foi constatado falta de enfermeiros durante o horário de funcionamento da instituição de saúde, falta de documentos gerenciais, entre outros problemas.
O Conselho Regional de Enfermagem do Piauí
(Coren-PI) decidiu pela interdição ética da Unidade Mista de Saúde Joana Moraes
Souza, na cidade de Bom Princípio do Piauí, por falta de enfermeiros durante o
horário de funcionamento da instituição de saúde, falta de documentos
gerenciais, adequação do Procedimento Operacional Padrão (POP), dentre outros
problemas identificados.
De acordo com conselheiro Flaviano Aragão, foi
realizada uma inspeção nessa segunda-feira (07) na qual foi possível constatar
os problemas na unidade, e explica que a inspeção ocorreu por determinação da
presidente do Coren-PI, Dra. Amanda Barreto, para verificar se os problemas se
já haviam sido constados foram resolvidos.
“A inspeção
se deu após a determinação da presidente do Coren-PI Dra. Amanda Barreto, para
que fosse feita uma inspeção In loco e averiguar se os problemas encontrados
durante a fiscalização teriam sido sanados. Porém os problemas persistiram e
foi decidida, em plenária, pela interdição ética dos serviços de enfermagem.
Não há prazo determinado, ou seja, a duração da interdição depende da gestão da
Unidade de saúde em se adequar às determinações feitas pelo Conselho”, explica.
Segundo o Coren-PI, a Lei Federal n. 7.498/86,
determina que haja a presença do profissional enfermeiro (a) para a supervisão
e gerenciamento dos serviços de Enfermagem.
Dentre as principais exigências do Conselho de
Enfermagem do Piauí para adequação da Unidade está a contratação de
enfermeiros, produção dos materiais e documentos gerenciais, o POP
(Procedimento Operacional Padrão), sistematização da enfermagem, dentre outras
adequações. Flaviano Aragão informa quando pode ocorrer o retorno de
funcionamento da Unidade de Saúde.
“São vários problemas que foram encontrados, mas
se as falhas forem sanadas rapidamente será feita a desinterdição. É importante
ressaltar que isso mostra que a enfermagem precisa e deve ser valorizada. Por
isso que o Coren-PI faz essa fiscalização e quando identifica as
irregularidades cumpre o seu papel de proteger os profissionais e a população”
enfatiza o conselheiro.
Edição:
Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)
Fonte: Viagora
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