sexta-feira, 4 de novembro de 2011

UM PARAISO DESCONHECIDO EM CAXINGÓ

Alguns alunos da Universidade Federal do Piauí de Parnaíba planejam uma excussão para visitarem e conhecerem melhor o lugar.

A matéria publicada nos principais blogs e portais de noticias da região mostrando as escritas rupestres e as grandes rochas existentes no Arco do Covão repercutiram muito e provocou a curiosidade dos alunos e historiadores de toda a região. Historiadores afirmaram terem se encantado com as fotos que mostraram a beleza natural e a riqueza arqueológica que existem no local.

Alguns alunos da Universidade Federal do Piauí de Parnaíba planejam uma excussão para visitarem e conhecerem melhor o lugar. Também estudantes das escolas municipais demonstram interesse em conhecer este verdadeiro paraíso natural, onde se esconde várias historias dos primeiros habitantes do planeta. “tenho que conhecer esse lugar”, declarou a aluna Ana Maria.


Um dos maiores, mais belos e importantes sítios do Centro-Norte do Piauí, medindo 70 metros de comprimento, o Arco do Covão, localiza-se em um ponto estratégico para os turistas que seguem rumo ao litoral piauiense. O abrigo, comportando cerca de 1000 pinturas pré-históricas, situa-se na Serra do Morcego, no povoado Lagoa do Barro no município de Caxingó.

O cuidado com que foram realizados alguns dos grafismos, a grande dimensão e as formas variadas que apresentam são características que se sobressaem à análise do observador. Circundado por uma densa vegetação de palmeiras e um pequeno córrego que as permeia, o ambiente do sítio transmite ao visitante uma sensação de paz e o transporta ao passado.


Um extenso arco rochoso completa o cenário representado pelo grande quadro artístico em que se transformou o paredão lateral, pontilhado de vermelho, às vezes combinado com o amarelo, no qual o homem pré-histórico expressou, com desenvoltura, suas habilidades artísticas, sua cultura, seus sentimentos e os saberes de seu tempo. 

Acredita-se que os autores das pinturas faziam incursões ao litoral, pois deixaram marcado na pedra o indício de que o conheciam: uma representação de lagosta, único exemplar do gênero nas pinturas pré-históricas da área. O emaranhado das formas indica que o local foi freqüentado por diferentes populações, em períodos sucessivos, aumentando assim a importância do mesmo para os estudos da pré-história.
Por: Frank Cardoso com informações e fotos de Gil Rodrigues

4 comentários:

Anônimo disse...

realmente quem ja foi la sabe o quanto o lugar é incrivel.

Anônimo disse...

Seria legal mostrar o descaso com a nossa pedra do letreiro faça uma matéria sobre ela que é de grande valor para nós Buritienses e menos para as autoridades.

Anônimo disse...

Os governos estadual(Piauí)e municipal(caxingo) deveriam,em parceria,contribuir para consolidar uma forma de atrair visitantes para este sítio arqueológico de grande valia para a cultura da origem dos ancestrais do homo sapiens.

matriculado 1802 disse...

Vejo vontade de varias pessoas em conhecer este local lindo. Mas cuidado com cobras e onças pois o local é desabitado e muito selvagem,