Ex-prefeito
de Cocal vira réu na Justiça por desvio de dinheiro
A denúncia foi
aceita pelo juiz federal José Gutemberg de Barros Filho, da Vara Única de
Parnaíba, no dia 5 de julho deste ano. Outras cinco pessoas também foram
denunciadas no mesmo processo.
O juiz federal José Gutemberg de Barros Filho, da
Vara Única de Parnaíba, em decisão do dia 5 de julho, decidiu receber denúncia
contra o ex-prefeito de Cocal, Fernando Sales de Sousa Filho, o ex-assessor
Francisco Tadeu Pereira de Sousa, as ex-secretárias de Educação, Francisca das
Chagas Veras Brito e Maria de Jesus Oliveira Silva, os empresários Artur Moura
Napoleão Rego e Sérgio Franklin Gondim por irregularidades nos anos de 2009,
2010 e 2011 por suposto desvio de recursos federais na área da Educação.
Segundo denúncia do Ministério Público Federal, nos
anos de 2009, 2010 e 2011 Fernando e Francisca com a participação de Francisco
Tadeu contrataram, sem licitação, inúmeras pessoas físicas e as empresas
TransDelta Locadora LTDA ME, administrada por Artur Mora Napoleão Rego, Sérgio
Franklin Gondim ME (Sefran Engenharia e Locação), administrada por Sérgio
Franklin Gondim para a prestação de serviço de transporte escolar.
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Ex-prefeito Fernando Sales. |
Em 2009, Fernando e Francisca com a participação de
Francisco Tadeu contrataram, sem licitação ou dispensa de licitação, inúmeras
pessoas físicas para a prestação de serviços de transporte escolar com
dispêndios que somaram R$ 162.171,00 conforme detalhado pelo setor técnico do
Departamento da Polícia Federal.
SEFRAN e TRANSDELTA
Consta que a empresa Sefran Engenharia e Locação foi
contratada, sem licitação, no valor de R$ 566.850 mil, com um sobrepreço no
percentual de 129,29%, no ano de 2009, para a prestação de serviços de
transporte escolar de alunos.
Os pagamentos feitos à empresa Sefran Engenharia e
Locação nos valores de R$ 180mil, R$ 210 mil, R$ 105 mil e R$ 75 mil foram
feitos nos meses maio, junho e julho com recursos do Fundeb. No entanto, a
empresa apareceu na prestação de contas do Programa Nacional de Apoio ao
Transporte Escolar (PNATE) como beneficiária de pagamentos na ordem de R$ 60
mil.
Já a empresa TransDelta Locadora LTDA ME foi
contratada em 2009, através de dispensa de licitação e tomadas de preços, e
2010 e 2011, foi contratada sem licitação, para o transporte de alunos também
com sobrepreço. No total, a empresa recebeu R$ 1.716.729,00 milhão.
Segundo o MPF, houve desvio de recursos públicos com
o objetivo de beneficiar os empresários por meio de superfaturamento nos
contratos que foram firmados e ainda teria sido constatado que foram assinados
recibos em branco pelos prestadores de serviços.
Edição:
Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)
Fonte:
GP1
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