quinta-feira, 10 de novembro de 2022

COVID-19

COE do Piauí discute sobre surgimento de novas variantes da Covid

Conforme a Sesapi, há registros de duas novas versões da Ômicron com casos em alguns estados: BQ1 e BQ1.1. 

Na manhã desta quarta-Feira (09), o Comitê de Operações Emergenciais (COE) do Piauí realizou uma reunião para debater sobre a possibilidade de uma nova onda de covid-19 que seria causada por novas variantes que surgiram no Brasil.

Conforme a Sesapi, há registros de duas novas versões da Ômicron com casos em alguns estados: BQ1 e BQ1.1. As autoridades de saúde estão em alerta devido o escape vacinal maior em relação as novas subvariantes.

O médico infectologista Dr. Jose Noronha, membro do COE, explica que o momento não é de pânico a nível estadual, pois o Piauí não possui casos confirmados das novas variantes. Contudo, o COE garantiu que estará atento diante do cenário com aumento da taxa de positividade do RT-PCR na capital piauiense Teresina e demais municípios.

"Diante do atual quadro a orientação é para o uso de máscaras por idosos, pessoas com comorbidades, nas instituições de saúde e em transportes coletivos", alerta o médico.

Foto: Divulgação/Ascom

De acordo com o boletim semanal divulgado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), a taxa de positividade dos testes de RT-PCR tem apresentado aumento no Piauí, mas a taxa de transmissibilidade permanece baixa.

O superintendente de Atenção à Saúde e membro do COE, Herlon Guimarães, destacou que o cenário referente aos óbitos e às solicitações de leito para tratamento da doença, está estável.

"Temos acompanhado o cenário em outros estados, e temos um plano de contingência, que será colocado em prática se necessário", pontua Herlon Guimarães.

O médio Dr. José Noronha aponta ainda a importância da conclusão do ciclo vacinal e faz uma alerta para os teresinenses quanto a dose de reforço contra a covid-19.

"É importante que as pessoas completem os ciclos de vacinação, recebendo todas as doses de reforço disponíveis, para cada faixa etária. Os reforços fortalecem a proteção contra o vírus e as variantes delta e ômicron. Com o ciclo vacinal completo e nos prazos recomendados, o nível de proteção aumenta, evitando casos graves", destaca.

Por fim, Herlon Guimarães ressaltou que é fundamental continuar promovendo a Campanha Nacional de Vacinação contra Covid-19, buscando a imunização com as doses de reforço. A ação foi iniciada em janeiro de 2021 e acontece em todos os municípios do Estado.

Conforme orientações do Ministério da Saúde, estão permitidos para receber a segunda dose de reforço, pessoas com 18 anos ou mais. Já a faixa etária de 12 a 17 anos pode se vacinar com o primeiro reforço. A pasta recomenda ainda que as crianças de 3 a 11 anos recebam as duas doses.

Edição: Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)

Fonte: Viagora

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