Mortes
por excesso de velocidade aumentaram nas BRs do Piauí
Um
levantamento da PRF aponta que nos primeiros sete meses do ano, nove mortes na
categoria foram registradas.
O número de mortes em acidentes por excesso de
velocidade nas rodovias federais do estado mais que dobrou nos sete primeiros
meses de 2019, segundo a Polícia Rodoviária. Em relação ao ano passado, as
ocorrências com motoristas que se excedem também obteve um aumento expressivo
de 27,5%.
Dados da PRF mostram
que somente nos primeiros meses deste ano 37 acidentes da modalidade foram
registrados, em 2018 a equipe realizou 29 dessas ocorrências; 17 acidentes
considerados graves comparado com 14 ocorridos no ano passado; 45 pessoas que
se envolveram com acidentes neste período ficaram feridas; 33 no ano anterior e
9 vítimas fatais neste ano com 4 no último período. Comparando os dados
atuais com todo o ano de 2018 é possível notar expressivamente esse
aumento, uma vez que durante todo o ano que antecede quatro pessoas morreram em
decorrência dessa categoria sendo que de janeiro a julho de 2019 já foram
registradas 9 mortes.
Em entrevista à TV Cidade Verde, o inspetor da Polícia Rodoviária Federal do Piauí,
Alexsandro Lima, disse que os dados são preocupantes. “Outros fatores
contribuíram para esses acidentes, temos que levar em consideração isso. É
preocupante tendo em vista que acabamos de finalizar o sétimo mês de 2019 e já
temos o dobro de acidentes que tem como causa velocidade incompatível para o
local. A colisão frontal com certeza é um dos acidentes mais graves e
frequente, concentrado mais precisamente na região Norte”, enfatiza.
Recentemente foi encerrada a
Operação de Férias do mês de julho, mas o inspetor afirma que a equipe
pretende reforçar ainda mais o trabalho. “A PRF pretende a partir do mês de
agosto até o final do ano, especificamente nos feriados, intensificar a fiscalização
de controle de velocidade nas nossas rodovias pra tentar coibir tal prática.
Teremos presença ostensiva da polícia pra tentar inibir isso, porém verificamos
que alguns condutores ainda insistem em desenvolver velocidades altas”,
finaliza.
Edição: Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)
Fonte: Viagora
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