Ex-prefeito de Cocal, José Maria Monção é condenado a 7 anos de
cadeia
A sentença foi
dada pelo juiz Flávio Ediano Hissa Maia, da Subseção Judiciária de Parnaíba. Monção
também foi condenado ao pagamento de R$ 121.562,54 a título de reparação mínima.
O ex-prefeito de Cocal, José Maria Monção,
foi condenado pela Justiça Federal a 07 (sete) anos e 08 (oito) meses de prisão
pelo crime de peculato, tipificado no art.1°, inciso I, do Decreto Lei 201/67,
em razão do desvio de recursos provenientes o Ministério da Educação. A sentença
foi dada no dia 18 de fevereiro deste ano pelo juiz Flávio Ediano Hissa Maia,
da Subseção Judiciária de Parnaíba.
O regime inicial de cumprimento da pena é o semiaberto
e o juiz decretou ainda a inabilitação do ex-prefeito para o exercício de
qualquer cargo ou função pública pelo prazo de cinco anos, a contar do trânsito
em julgado.
Monção também foi condenado ao pagamento de R$
121.562,54 a título de reparação mínima.
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Ex-prefeito José Maria Monção. |
Irregularidades foram constatadas pela
CGU
Segundo a denúncia feita pelo MPF, técnicos da
Controladoria Geral da União (CGU) constataram durante fiscalização
realizada no período de 18 a 21 de agosto de 2009, que o município de Cocal,
nos exercícios relativos aos anos de 2005, 2006 e 2007, firmou contratos de
prestação de serviços visando a reforma de várias unidades escolares com
recursos do Ministério da Educação, repassados por meio do Fundeb/Fundef.
Aponta que foi descoberto pela CGU que, apesar dos
pagamentos dos valores fixados nos contratos, as obras eram realizadas com a
utilização de materiais fornecidos pela própria prefeitura adquiridos com
outros recursos da municipalidade e não com os recursos oriundos do
Fundeb/Fundef.
Alega que teriam sido firmados contratos simulados
e realizados os pagamentos relativos aos mesmos objetos, em duplicidade, com o
intuito de fraude.
As constatações, diz a denúncia, se coadunam com
as declarações prestadas a Polícia Federal, onde vários depoentes afirmaram que
foram contratados diretamente, sem a realização de procedimento licitatório,
tendo alguns deles afirmado que não foram executadas quaisquer reformas nas
escolas do município.
Monção apresentou defesa alegando a inexistência
dos fatos imputados, argumentando que o MPF não conseguiu provar os fatos
elencados na denúncia.
O juiz concedeu ao ex-prefeito o direito de
recorrer em liberdade.
Outro
lado
O ex-prefeito não foi localizado pela reportagem.
Edição:
Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)
Fonte:
Gil Sobreira (GP1)
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