Desemprego aumenta em 15 estados e no Distrito Federal no primeiro trimestre
Desempenho negativo na maioria das unidades federativas elevou a taxa de desocupação para 8,8%; Nordeste tem a pior situação.
O aumento do desemprego para 8,8% no primeiro trimestre,
o equivalente a 9,4 milhões de pessoas desocupadas, foi puxado pelo desempenho
negativo do mercado de trabalho em 15 estados e no Distrito Federal.
Em todas as demais unidades da Federação, a taxa de
desocupação ficou estável, segundo dados publicados nesta quinta-feira (18)
pela Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua),
do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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Na mesma comparação, a desocupação cresceu em todas
as grandes regiões, com destaque para o Nordeste, onde o desemprego aumentou
1,4 ponto percentual e alcançou 12,2% da população.
Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles |
Alessandra Brito, analista da pesquisa, explica que
o aumento da desocupação e a queda da ocupação, de forma simultânea, resultaram
no crescimento da taxa de desocupação nas grandes regiões, assim como ocorreu
no resultado nacional.
“Após um ano de 2022 de recuperação do mercado de
trabalho pós-pandemia, em 2023, parece que o movimento sazonal de aumento da
desocupação no começo do ano está voltando ao padrão da série histórica”,
explica ela.
Confira a situação do mercado de
trabalho em cada unidade da Federação
De acordo com os pesquisadores, o aumento das taxas
de desocupação ocorre, historicamente, nos primeiros meses do ano, como reflexo
do desligamento de empregados temporários contratados no fim do ano anterior e
uma maior pressão sobre o mercado de trabalho no período.
Regiões
No primeiro trimestre, o Nordeste segue com a maior
taxa de desocupação entre as regiões, enquanto o Sul (5%) tem a menor. Das dez
unidades da Federação com os maiores percentuais, sete são estados nordestinos.
Entre eles, destacam-se Bahia (14,4%) e Pernambuco (14,1%), com as maiores
taxas do Brasil.
Edição: Frank Cardoso (Portal Boca do
Povo)
Fonte: R7
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