Secretaria de Saúde registra 105 casos de Influenza H3N2 no Piauí
Segundo o
levantamento, as cidades da planície litorânea que apresentam casos da doença
são Parnaíba e Cocal.
Nesta terça-feira (18), o Centro de Vigilância Estratégia em Saúde do Piauí (Cieves) informou que registrou de outubro de 2021 a janeiro deste ano 105 casos de Influenza H3N2 no estado.
De acordo com o Centro, a faixa etária com maior
número de contaminados é de 20 a 39 anos. Os casos foram registrados em 13
municípios piauienses. Os dados são do último boletim da Influenza e são
apresentados pela secretaria de Estado da Saúde através dos trabalhos do
laboratório Central.
Segundo o levantamento, as cidades que apresentam
mais casos da doença são a capital Teresina (45), Floriano (15), Alvorada do
Gurgueia (14) e Picos (12). Já na região da planície litorânea, as cidades que
apresentam casos são Parnaíba e Cocal.
“Esses números não refletem o total de casos, esse
é um trabalho de avaliação onde nossas unidades sentinelas enviam um
quantitativo de cinco amostras que são enviadas ao Lacen para que tenhamos
uma noção da circulação de vírus presentes”, apontou Herlon Guimarães,
superintendente de atenção básica da Sesapi.
Os dados foram sendo registrados através da
realização do painel viral nas amostras, que sempre é realizado a cada análise
que entra para a identificação da presença da Covid-19 ou não. No entanto,
devido a escassez de material no mercado para a realização dos testes e
seguindo as orientações do Ministério da saúde, a nível de Piauí foi definido
que 33 unidades hospitalares fornecem os dados de exames diariamente. “Esses
exames passam por um processo de avaliação junto ao nosso laboratório central,
e dessa forma podemos identificar que tipo de vírus está circulando no estado”,
apontou o superintendente.
Conforme a recomendação da Organização
Pan-Americana da Saúde (OPAS), os testes devem ser realizados em todos os casos
que necessitarem de hospitalização devido a sintomas respiratórios;
pessoas com sintomas respiratórios que façam parte do grupo de risco;
profissionais da saúde com sintomas respiratórios; pacientes que precisem da
hospitalização por outros motivos, de acordo com as normas de cada país;
profissionais que apresentarem sintomas respiratórios e façam parte do grupo de
serviços essenciais.
A OPAS não recomenda a utilização de testes em
indivíduos assintomáticos; para garantir acesso a locais públicos ou como
requisito para sair do isolamento.
A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí
ressalta à população sobre cuidados para a prevenção, que devem ser
mantidos. “Os mesmos cuidados que a população aprendeu para evitar a Covid-19
ao longo da pandemia podem e devem ser adotados para evitar aumento dos casos
de influenza. Esse trabalho conjunto com a população nos permitirá melhorar os
serviços de saúde disponibilizados para a população“, destaca Herlon Guimarães.
Edição:
Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)
Com informações da SESAPI / Viagora
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