Piauí
registra 7° caso de Febre do Nilo Ocidental
De acordo com
a Sesapi, os sintomas da doença teriam iniciado após a estadia do jovem no
estado de São Paulo.
A Sesapi informou que foi registrado mais um caso
de Febre do Nilo Ocidental no Piauí. O paciente, segundo a secretaria, é um
adulto jovem, residente na zona Rural da cidade de Floriano, que sofreu um
quadro de meningoencefalite e foi internado no Instituto de Doenças Tropicais
Natan Portela, em Teresina, em fevereiro de 2020.
Ainda de acordo com a Sesapi, os sintomas da
doença teriam iniciado após a estadia do jovem no estado de São Paulo. No
entanto, ele já recebeu alta após apresentar melhora clínica.
Este é o sétimo caso de febre do Nilo Ocidental
diagnosticado no Piauí. Os outros seis casos correspondem a pacientes
residentes nos munícios de Aroeiras do Itaim (2014), Picos (2017), Piripiri
(2017), Lagoa Alegre (2019), Teresina (2019) e Amarante (2019). Casos em
animais já foram registrados no Brasil, nos estados do Espírito Santo (2018),
Ceará (2019) e São Paulo (2019).
Desde 2013, a SESAPI monitora ativamente todos os
casos suspeitos da doença. O Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella é o
hospital de referência para diagnóstico e tratamento dos casos. As medidas de
prevenção recomendadas são semelhantes àquelas recomendas contra dengue, Zika e
chikungunya: evitar a proliferação de criadouros e o contato com mosquitos
transmissores.
O que é a Febre do Nilo Ocidental
(FNO)
A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma
doença causada por um vírus do gênero Flavivirus, da família Flaviviridae,
assim como os vírus da dengue e da febre amarela, sendo uma
arbovirose (grupo de doenças transmitidas por insetos).
A doença é uma infecção viral que pode ser
assintomática ou com sintomas de distintos graus de gravidade – que variam
desde febre e dor muscular até encefalite grave. As formas graves ocorrem com
maior frequência em idosos.
Febre do Nilo no Brasil
No Brasil, evidências laboratoriais da doença
foram detectadas no ano de 2010, em Rio Branco (Acre), Poconé (Mato Grosso) e
Maracaju (Mato Grosso Sul) por meio de exames de sangue realizados em cavalos.
No entanto, em 2014, e o Piauí foi o primeiro estado a registrar o primeiro
caso humano de encefalite pelo vírus do Nilo do Oeste (VNO).
Causas
O vírus do Nilo Ocidental (VNO) é transmitido por
meio da picada de mosquitos infectados, principalmente do gênero Culex
(pernilongo). Os hospedeiros naturais são algumas espécies de aves silvestres,
que atuam como amplificadores do vírus (com a presença do vírus no sangue em
altos níveis e por longos períodos) e como fonte de infecção para os mosquitos.
Fatores de risco
Os fatores de risco estão relacionados à presença
do ser humano em áreas rurais e silvestres que contenham o mosquito infectado e
que, por ventura, venha a picar estes seres humanos.
Sintomas
O período de incubação intrínseca (tempo entre a
infecção do hospedeiro e a manifestação de sinais e sintomas) nos seres humanos
varia de 3 a 14 dias após a picada do mosquito e pode apresentar manifestação
tênues ou com sintomas mais graves, variando desde febre passageira acompanhada
ou não de dor muscular até sinais e sintomas de acometimento do sistema nervoso
central com encefalite ou meningoencefalite grave.
**Informações adicionais sobre a
doença adquiridas através do Minhavida.com
Edição:
Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)
Fonte:
Encarando.com
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