terça-feira, 28 de abril de 2020

SAÚDE

Piauí registra 7° caso de Febre do Nilo Ocidental
De acordo com a Sesapi, os sintomas da doença teriam iniciado após a estadia do jovem no estado de São Paulo.

A Sesapi informou que foi registrado mais um caso de Febre do Nilo Ocidental no Piauí. O paciente, segundo a secretaria, é um adulto jovem, residente na zona Rural da cidade de Floriano, que sofreu um quadro de meningoencefalite e foi internado no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela, em Teresina, em fevereiro de 2020. 

Ainda de acordo com a Sesapi, os sintomas da doença teriam iniciado após a estadia do jovem no estado de São Paulo. No entanto, ele já recebeu alta após apresentar melhora clínica.

Este é o sétimo caso de febre do Nilo Ocidental diagnosticado no Piauí. Os outros seis casos correspondem a pacientes residentes nos munícios de Aroeiras do Itaim (2014), Picos (2017), Piripiri (2017), Lagoa Alegre (2019), Teresina (2019) e Amarante (2019). Casos em animais já foram registrados no Brasil, nos estados do Espírito Santo (2018), Ceará (2019) e São Paulo (2019).



Desde 2013, a SESAPI monitora ativamente todos os casos suspeitos da doença. O Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella é o hospital de referência para diagnóstico e tratamento dos casos. As medidas de prevenção recomendadas são semelhantes àquelas recomendas contra dengue, Zika e chikungunya: evitar a proliferação de criadouros e o contato com mosquitos transmissores.

O que é a Febre do Nilo Ocidental (FNO)

A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma doença causada por um vírus do gênero Flavivirus, da família Flaviviridae, assim como os vírus da dengue e da febre amarela, sendo uma arbovirose (grupo de doenças transmitidas por insetos).

A doença é uma infecção viral que pode ser assintomática ou com sintomas de distintos graus de gravidade – que variam desde febre e dor muscular até encefalite grave. As formas graves ocorrem com maior frequência em idosos.

Febre do Nilo no Brasil

No Brasil, evidências laboratoriais da doença foram detectadas no ano de 2010, em Rio Branco (Acre), Poconé (Mato Grosso) e Maracaju (Mato Grosso Sul) por meio de exames de sangue realizados em cavalos. No entanto, em 2014, e o Piauí foi o primeiro estado a registrar o primeiro caso humano de encefalite pelo vírus do Nilo do Oeste (VNO).

Causas

O vírus do Nilo Ocidental (VNO) é transmitido por meio da picada de mosquitos infectados, principalmente do gênero Culex (pernilongo). Os hospedeiros naturais são algumas espécies de aves silvestres, que atuam como amplificadores do vírus (com a presença do vírus no sangue em altos níveis e por longos períodos) e como fonte de infecção para os mosquitos.

Fatores de risco

Os fatores de risco estão relacionados à presença do ser humano em áreas rurais e silvestres que contenham o mosquito infectado e que, por ventura, venha a picar estes seres humanos.

Sintomas

O período de incubação intrínseca (tempo entre a infecção do hospedeiro e a manifestação de sinais e sintomas) nos seres humanos varia de 3 a 14 dias após a picada do mosquito e pode apresentar manifestação tênues ou com sintomas mais graves, variando desde febre passageira acompanhada ou não de dor muscular até sinais e sintomas de acometimento do sistema nervoso central com encefalite ou meningoencefalite grave.

**Informações adicionais sobre a doença adquiridas através do Minhavida.com

Edição: Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)
Fonte: Encarando.com

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