Buriti
dos Lopes e mais três municípios do Piauí tem risco de inundação, diz Defesa
Civil
A previsão
meteorológica indicou que a tendência é que ocorra a continuidade de elevação
do nível dos rios Parnaíba, Longá, Igaraçu e afluentes.
A Defesa Civil Estadual informou
na sexta-feira (24) que os municípios piauienses de Porto, Buriti dos Lopes,
Parnaíba e Ilha Grande possuem o alto risco de inundação, devido ao acúmulo
pluviométrico previsto para as próximas horas. Os dados para a confirmação do
alerta foram do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastre Naturais
(Cemaden).
A previsão meteorológica indicou que a tendência é
que ocorra a continuidade de elevação do nível dos rios Parnaíba, Longá,
Igaraçu e afluentes, somada à previsão de continuidade de chuva na região Norte
do estado.
Como parte do trabalho prévio, a Defesa Civil
Estadual mantém contato com as instâncias municipais para monitoramento da
situação de comunidades localizadas em áreas consideradas de risco.
Índices
Em Porto, os índices acumulados de precipitação
são de até 106 mm em 24 horas. Lá, o nível do Rio Parnaíba encontra-se em 684
m, com elevação de 0,02 m/h, segundo a Estação Fluviométrica Coelho Neto.
Estima-se que 1162 pessoas, em 288 moradias, estejam expostas ao risco no município.
Na cidade de Buriti dos Lopes, o Parnaíba registra
um nível de 5,78m, tendo ultrapassado a cota de inundação e continua em
elevação. A projeção é de que 2.400 pessoas, em 600 moradias, estejam sob risco
na cidade.
O nível do rio Parnaíba encontra-se em 5,78 m, com
elevação de 0,01 m/h, em Ilha Grande. A alta da maré na zona costeira do
município ocorreu nessa quinta-feira (23) e o coeficiente de marés desta
sexta-feira (24) é alto (87). Estima-se que 1928 pessoas, em 482 moradias,
estejam expostas ao risco alertado.
Em Parnaíba, segundo município mais populoso do
estado, a previsão meteorológica indica continuidade das pancadas de chuvas.
Considerando a condição de elevação do nível do Rio Parnaíba, somada à previsão
meteorológica, os dados da Cemaden atentam para a necessidade de uma atenção
especial à população ribeirinha que habita às margens do rio e seus
tributários. Estima-se que 3.124 pessoas em 776 moradias estejam expostas ao
risco alertado.
Edição:
Frank Cardoso (Portal Boca do Povo)
Fonte:
GP1
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